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José Bonifácio,14/11/2024

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Gases, Inchaço e Má Digestão: Como Evitar Desconfortos

Entenda as causas e confira dicas práticas que podem fazer a diferença para uma digestão mais leve.


Gases, Inchaço e Má Digestão: Como Evitar Desconfortos

Sentir-se inchado, com gases ou ter aquela sensação de que a comida “parou” no estômago é uma experiência desagradável e muito comum. A boa notícia é que, na maioria dos casos, há maneiras de evitar esses desconfortos com mudanças simples na alimentação e nos hábitos do dia a dia. Neste artigo, vamos entender as causas e explorar dicas práticas que podem fazer a diferença para uma digestão mais leve.

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O Que Causa Gases, Inchaço e Má Digestão?

Esses problemas podem surgir por diversos motivos, desde questões simples, como o consumo excessivo de certos alimentos, até condições mais complexas que exigem atenção médica. Entre as causas mais comuns, podemos destacar:

Alimentação: Alguns alimentos fermentam mais durante a digestão, levando à produção de gases e sensação de inchaço. Isso inclui feijões, brócolis, repolho, cebola e alimentos ricos em fibras, como grãos integrais.

Comer Rápido Demais: Quando comemos rápido, engolimos mais ar, o que pode contribuir para o acúmulo de gases no trato digestivo. A digestão também fica prejudicada, pois a mastigação inadequada sobrecarrega o estômago.

Intolerâncias Alimentares: Intolerâncias a lactose, glúten ou outros alimentos podem causar sintomas como inchaço e má digestão. Nesses casos, o corpo tem dificuldade para processar certos nutrientes, o que gera desconforto.

Estresse e Ansiedade: O sistema digestivo é sensível ao estresse. Quando estamos ansiosos, o corpo libera hormônios que podem alterar o processo digestivo, provocando desconfortos, como gases e inchaço.

Falta de Atividade Física: A falta de movimento pode desacelerar o sistema digestivo, dificultando o trânsito dos alimentos pelo intestino e contribuindo para a sensação de peso e gases.

Dicas de Alimentação e Hábitos para Evitar Gases e Inchaço

Para aliviar esses desconfortos, algumas mudanças na alimentação e nos hábitos diários podem ser muito eficazes:

Coma Devagar e Mastigue Bem os Alimentos

Reserve um tempo para comer com calma, mastigando bem cada porção. Isso ajuda a digestão a começar de forma eficiente na boca e evita a entrada de ar em excesso, o que reduz a formação de gases.

Evite Bebidas com Gás

Refrigerantes e outras bebidas gaseificadas liberam dióxido de carbono no estômago, o que pode aumentar a sensação de inchaço. Prefira água ou chás calmantes, como o chá de hortelã, que também auxilia na digestão.

Modere o Consumo de Alimentos que Produzem Gases

Alguns alimentos são conhecidos por causar gases. Se você é sensível a eles, experimente consumi-los em quantidades menores. Feijão, lentilha, brócolis, cebola e couve-flor, por exemplo, podem ser consumidos com moderação para evitar desconfortos.

Inclua Alimentos Ricos em Fibras com Moderação

As fibras são essenciais para a saúde, mas, em excesso, podem causar gases e inchaço. Tente aumentar o consumo de fibras gradualmente, permitindo que seu sistema digestivo se acostume.

Faça Refeições Menores com Mais Frequência

Comer grandes porções sobrecarrega o sistema digestivo e pode gerar desconfortos. Optar por refeições menores e mais frequentes pode facilitar a digestão e prevenir a sensação de peso e inchaço.

Pratique Atividade Física Regularmente

O movimento estimula o sistema digestivo e ajuda a prevenir a constipação, o que, por sua vez, reduz o inchaço e os gases. Caminhadas leves após as refeições podem ajudar muito.

Evite Chicletes e Balas Duras

Esses itens fazem você engolir ar enquanto mastiga, o que pode levar ao acúmulo de gases no estômago. Tente substituí-los por alternativas mais amigáveis para o sistema digestivo.

Apesar de ser comum experimentar gases, inchaço e má digestão ocasionalmente, é importante ficar atento se esses sintomas se tornam frequentes ou intensos. Esses desconfortos podem ser um sinal de condições mais complexas, como síndrome do intestino irritável, gastrite, ou até intolerâncias alimentares que necessitam de acompanhamento médico.

Por Dr.Sérgio Cremonini de Carvalho

 (CRM 104 756)


Clínico Geral, Gastro, Endoscopia Digestiva Alta




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