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José Bonifácio,26/04/2025

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ADOLESCÊNCIA SOB PRESSÃO: ANSIEDADE E BULLYING MARCAM A FASE MAIS DELICADA DA VIDA

Especialistas da Clínica Salut Consult falam sobre os impactos emocionais dessa fase e alertam: “É preciso ouvir o adolescente antes que ele grite por socorro”


ADOLESCÊNCIA SOB PRESSÃO: ANSIEDADE E BULLYING MARCAM A FASE MAIS DELICADA DA VIDA

A adolescência é uma fase de intensas transformações: o corpo muda, as emoções afloram, os vínculos se ampliam e, junto com tudo isso, surgem as inseguranças, os conflitos internos e, em muitos casos, quadros de ansiedade profunda. Quando somados ao bullying — violência psicológica, física ou virtual cada vez mais comum entre jovens —, esses fatores podem ter consequências sérias na saúde mental dos adolescentes.


Na Clínica Salut Consult, referência em acolhimento psicológico e psiquiátrico, a psicóloga Dra. Bruna Venâncio e a psiquiatra Dra. Camila Venâncio acompanham diariamente o aumento de casos de sofrimento emocional entre adolescentes. E o recado é claro: adolescente não precisa “dar conta sozinho” — ele precisa ser acolhido, escutado e compreendido.


“A adolescência já é, por si só, um território emocional delicado. Quando a autoestima ainda está em construção qualquer comentário maldoso pode se tornar uma ferida profunda”, explica a psicóloga Dra. Bruna Venâncio.


Ela destaca que o bullying — especialmente o virtual — tem deixado marcas graves nos jovens, que muitas vezes escondem o sofrimento com medo de parecerem fracos, sensíveis demais ou até de serem punidos.


“O adolescente não quer decepcionar os pais. Ele quer ser aceito, pertencente, amado. Quando é atacado verbalmente, excluído ou exposto nas redes, isso abala diretamente sua identidade. E, se não for amparado, pode mergulhar em crises de ansiedade, depressão e até em comportamentos de autolesão”, alerta.


A psiquiatra Dra. Camila Venâncio reforça que a ansiedade entre adolescentes é mais comum do que se imagina, e que os sintomas muitas vezes passam despercebidos pelos adultos.


“A ansiedade não aparece só como choro ou medo. Ela pode se manifestar em irritabilidade, insônia, dores físicas recorrentes, mudanças bruscas de comportamento ou até uma queda de rendimento escolar”, explica a médica.


Segundo ela, é fundamental que os pais, professores e responsáveis observem as mudanças de atitude nos adolescentes e criem um ambiente em que ele se sinta seguro para conversar.


“O maior erro que podemos cometer é minimizar o sofrimento do adolescente, dizendo que é ‘frescura’ ou que vai passar. Isso o afasta ainda mais. O jovem precisa saber que não está sozinho, e que o que ele sente é real e merece cuidado”, complementa.


Na Clínica Salut Consult, o atendimento aos adolescentes é feito com uma abordagem multidisciplinar, que envolve psicólogos, psiquiatras e, quando necessário, terapeutas e familiares. Esse trabalho conjunto permite uma escuta mais ampla e estratégias mais eficazes para fortalecer o jovem emocionalmente.


“A gente não impõe, a gente acolhe. Cada adolescente tem seu tempo, sua linguagem. Quando ele percebe que está sendo respeitado e não julgado, ele se abre — e é aí que o tratamento começa de verdade”, diz Dra. Bruna.


As especialistas recomendam que pais fiquem atentos a sinais como isolamento repentino, mudanças no sono e no apetite, rejeição à escola, alterações no humor e frases do tipo ‘eu não aguento mais’ ou ‘ninguém gosta de mim’. Nesses casos, o ideal é buscar ajuda profissional o quanto antes.


“O adolescente de hoje está exposto a pressões que nenhuma geração anterior enfrentou: redes sociais, comparação constante, excesso de informação. Precisamos ser apoio, não cobrança”, conclui Dra. Camila Venâncio.






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