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José Bonifácio,26/04/2025

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Autismo na Infância: o papel da família e da escola

“A criança com autismo não precisa se encaixar no mundo. O mundo é que precisa aprender a acolher cada forma de ser”


Autismo na Infância: o papel da família e da escola

Por: Luanna Jimenez - Terapeuta Ocupacional

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O diagnóstico de autismo na infância costuma trazer muitos questionamentos para as famílias: “Como será o futuro do meu filho?”, “Ele vai conseguir aprender?”, “A escola vai entender suas necessidades?”. Diante dessas dúvidas, é fundamental lembrar que o acolhimento e a parceria entre família e escola fazem toda a diferença no desenvolvimento da criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Acolhimento começa em casa

A família é o primeiro porto seguro da criança. Quando ela recebe o diagnóstico de TEA, os pais e cuidadores passam por um processo de adaptação e aprendizado. É normal sentir medo, insegurança ou até mesmo negação no início. Mas, com apoio e informação, a família se fortalece para ser uma base amorosa e estruturada para a criança.

O acolhimento familiar não significa “superproteger”, mas sim reconhecer as necessidades da criança e oferecer um ambiente que respeite seu tempo, sua forma de se comunicar e seus interesses. Quando a família assume esse papel ativo, ela se torna uma grande aliada no processo terapêutico e escolar.

A escola como espaço de inclusão e desenvolvimento

A escola não deve ser apenas um local de aprendizado acadêmico, mas um espaço de convivência, respeito às diferenças e promoção da autonomia. Crianças com autismo têm direito à educação inclusiva — e isso exige mais do que simplesmente estar matriculado: é preciso estar integrado, compreendido e respeitado.

A parceria entre família e escola é essencial. A troca de informações entre os professores e os cuidadores ajuda a entender melhor o perfil da criança, suas dificuldades e potencialidades. Além disso, escolas que contam com o suporte de profissionais da saúde, como psicólogos, terapeutas ocupacionais ou acompanhantes terapêuticos, conseguem promover um ambiente mais acessível e seguro.

Na Recriança , entendemos que a inclusão vai além das paredes da clínica . Por isso, nossa equipe vai até as escolas para orientar educadores, auxiliar na adaptação de estratégias e promover formações que facilitem o dia a dia escolar da criança com autismo. Também oferecemos apoio contínuo às famílias, que muitas vezes precisam de suporte emocional e prático para lidar com os desafios do cotidiano.

Adaptações que fazem a diferença

Muitas vezes, os professores sentem-se inseguros por não saber exatamente como lidar com alunos no espectro. Mas pequenas mudanças na rotina e na forma de ensinar já fazem grande diferença. Algumas estratégias incluem:

Utilizar recursos visuais para apoiar a comunicação;

Estabelecer rotinas claras e previsíveis;

Oferecer momentos de pausa sensorial, quando necessário;

Estimular a socialização com os colegas de forma mediada;

Trabalhar as habilidades sociais de forma intencional, no dia a dia.

Além disso, é fundamental que os professores recebam formação continuada sobre inclusão e neurodiversidade. Quanto mais conhecimento e sensibilidade houver no ambiente escolar, maiores serão as chances de uma vivência positiva para todos os alunos — não só para aqueles com TEA.

Construindo pontes para o futuro

A infância é uma fase decisiva para o desenvolvimento das habilidades sociais, emocionais e cognitivas. Por isso, quando família e escola caminham juntas, o impacto positivo na vida da criança é enorme. Com acolhimento, escuta e compromisso, é possível transformar os desafios em oportunidades de crescimento.

“A criança com autismo não precisa se encaixar no mundo. O mundo é que precisa aprender a acolher cada forma de ser.”


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